Segundo a sociedade mineira de reumatologia, o lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune que afeta predominantemente mulheres jovens, entre os 20 e 45 anos, embora possa ocorrer também em adolescentes e em pessoas fora dessa faixa etária. Nesse contexto, a doença se manifesta de forma bastante variada e com sintomas intermitentes, com o risco potencial de acometimento de diversos órgãos, como pulmão, coração, rins ou sistema nervoso central.

Contudo, apesar de poder acometer diversas áreas do corpo, existem alguns sinais e sintomas mais comuns, que fazem com que seja possível emitir alguns sinais de alerta sobre essa doença. Caso esses sinais persistam ou se repitam, a avaliação de um reumatologista, como a Doutora Larissa Karkow, que atende em Belo Horizonte, será decisiva para que seja feito um diagnóstico precoce, com o início de um tratamento adequado às suas necessidades.

Principais sinais de alerta para o lúpus eritematoso sistêmico em mulheres jovens:

  • Erupção cutânea em “asa de borboleta”: Manchas avermelhadas que se distribuem pelo rosto, geralmente nas bochechas e sobre o nariz, e que podem piorar com a exposição ao sol. Este é um dos sinais mais emblemáticos da doença.
  • Sensibilidade à luz solar: Exposição ao sol pode desencadear ou agravar lesões cutâneas, muitas vezes manifestadas como erupções ou irritações na pele exposta.
  • Dores e inchaço nas articulações: Rigidez, dor e inchaço (especialmente nas mãos, punhos e joelhos) são frequentes e podem ser confundidos com outras condições reumáticas.
  • Fadiga extrema e febre: Um cansaço intenso, sem causa aparente, e episódios febris, muitas vezes sem um foco infeccioso evidente, podem indicar um processo inflamatório sistêmico.
  • Queda de cabelo: A perda acentuada de cabelo pode ocorrer como sinal de que o sistema imunológico está atacando células capilares saudáveis.
  • Lesões orais: A presença de úlceras ou feridas no interior da boca ou na mucosa nasal pode ser um indício adicional do lúpus.
  • Alterações na urina: A presença de sangue ou espuma na urina, ou diminuição na quantidade de urina, pode ser um achado clínico de atividade do lúpus no sistema urinário.

Esses sintomas nem sempre surgem todos juntos e podem variar em intensidade e duração, podendo alguns pacientes experimentarem “crises” de atividade da doença seguidas por períodos de remissão.

Além desses sinais, existem manifestações nos exames de laboratório que podem ser verificadas por um reumatologista, tais como anemia, redução dos leucócitos e\ou linfócitos, redução do número de plaquetas e o aumento de marcadores inflamatórios (PCR ou VHS). A partir da análise de um reumatologista, podem ser solicitados outros exames mais específicos para identificar e comprovar a presença do lúpus (ANTI DNA, FAN, consumo de complementos, etc).

Em especial, se houver um histórico familiar de doenças autoimunes, é necessário que haja ainda mais atenção para os riscos potenciais de possuir lúpus eritematoso sistêmico. Nessas situações, em que existe um histórico de doenças reumatológicas na família, quando forem identificados alguns dos principais sinais de alerta, é altamente recomendado que a suspeita seja avaliada imediatamente por um reumatologista. Caso esteja em Belo Horizonte, a Doutora Larissa Karkow poderá ajudá-lo a identificar se existe ou não o risco de desenvolvimento de lúpus, e o auxiliará a encontrar a melhor forma de controlar a doença, caso ela esteja presente.

Por que é importante ficar atento aos sinais de alerta do lúpus eritematoso sistêmico?

Notícias jornalísticas informam que na capital mineira, Belo Horizonte, existiriam até 1200 casos confirmados de lúpus por ano. Embora essa estatística anterior não tenha sido comprovada cientificamente, a Sociedade Brasileira de Reumatologia afirma que se estima entre 150 mil a 300 mil o número de pessoas com a doença no país (aproximadamente 0,1% da população). A dificuldade na precisão dos casos da doença decorre da sua complexidade e da elevada taxa de subdiagnósticos e de erros na sua identificação.

 Esses diagnósticos incorretos ocorrem porque o lúpus eritematoso sistêmico se parece com outras doenças da reumatologia e de outras especialidades, sendo essencial a presença de um médico reumatologista qualificado para a sua correta identificação e a formulação de um tratamento adequado.

  No tratamento, o diagnóstico precoce do lúpus é relevante para que seja iniciado o manejo adequado da doença. Esse gerenciamento inicial é importante para promover o bem-estar do paciente, já que essa doença não tem cura, mas possui um tratamento medicamentoso eficiente, especialmente quando a doença é identificada a tempo.

 A realização desse manejo da doença evita que complicações mais graves ou sequelas se desenvolvam, protegendo a função dos órgãos afetados. Esse controle ocorre porque já estão disponíveis no mercado medicamentos especializados, que atuam de maneira sistêmica, protegendo o paciente e causando o mínimo de impacto na sua rotina.

Além do tratamento medicamentoso, a prática de exercícios físicos de maneira regular e uma dieta balanceada é altamente recomendada, para potencializar a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, evitando que novas crises aconteçam.

Por esse motivo, é importante um acompanhamento regular e individualizado com um médico reumatologista, já que essa verificação permanente permite um manejo mais eficaz dos sintomas, minimizando as crises e promovendo o bem-estar.

  Assim, caso você identifique alguns desses sinais de alerta de forma recorrente ou observe uma piora em alguns sintomas já conhecidos, marcar uma consulta com um especialista, como a Doutora Larissa Karkow, pode fazer a diferença para que você tenha mais qualidade de vida.

REFERÊNCIAS BIBIOGRÁFICAS

1Sociedade Mineira de Reumatologia. Precisamos falar sobre o lúpus Internet. Belo Horizonte: Sociedade Mineira de Reumatologia; c 2018 [citado 2025 mai 21]. Disponível em: https://reumatominas.com.br/precisamos-falar-sobre-lupus/ (Reumato Minas)
2Merck Sharp & Dohme Corp. Systemic lupus erythematosus (SLE) InternetInternet. MSD Manuals – Professional Edition; 2024 nov [citado 2025 mai 21]. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-reum%C3%A1ticas-sist%C3%AAmicas/l%C3%BApus-eritematoso-sist%C3%AAmico-les (Merck Manuals)
3Sociedade Brasileira de Reumatologia. Lúpus eritematoso sistêmico (LES) – cartilha da SBR InternetInternet. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Reumatologia; 2011 abr 27 [citado 2025 mai 21]. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/lupus-eritematoso-sistemico-les-cartilha-da-sbr/ (Sociedade Brasileira de Reumatologia)
4Faculdade de Medicina da UFMG. Fevereiro Roxo: entenda os desafios do diagnóstico e tratamento do lúpus InternetInternet. Belo Horizonte: UFMG; 2019 fev 18 [citado 2025 mai 21]. Disponível em: https://www.medicina.ufmg.br/fevereiro-roxo-entenda-os-desafios-do-diagnostico-e-tratamento-do-lupus/ (Medicina UFMG)
5Estado de Minas. Aumentam os casos de lúpus em Belo Horizonte InternetInternet. Belo Horizonte: Sempre Editora; 2024 mai 10 [citado 2025 mai 21]. Disponível em: https://www.em.com.br/saude/2024/05/6854647-aumentam-os-casos-de-lupus-em-belo-horizonte.html (Estado de Minas)
6O Tempo. Aumentam os casos de lúpus em BH, alerta Sociedade Mineira de Reumatologia InternetInternet. Belo Horizonte: Sempre Editora; 2024 mai 13 [citado 2025 mai 21]. Disponível em: https://www.otempo.com.br/saude-e-bem-estar/2024/5/13/aumentam-os-casos-de-lupus-em-bh–alerta-sociedade-mineirade-reu (O Tempo)

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