Esclerose Sistêmica

O que é esclerose sistêmica?

A esclerose sistêmica, também conhecida como esclerodermia (“esclero”, que significa duro, e “dermia”, que significa pele), é uma doença autoimune rara que causa o endurecimento e espessamento da pele e dos tecidos conjuntivos. Isso acontece devido à produção excessiva de colágeno, uma proteína que fornece estrutura aos tecidos.

Tipos de Esclerose Sistêmica

Esclerose Sistêmica Cutânea Limitada: Afeta principalmente a pele das mãos, braços, face e pescoço.
Esclerose Sistêmica Cutânea Difusa: Afeta não só a pele, mas também órgãos internos como coração, pulmões, rins e trato gastrointestinal. Pode levar a complicações mais graves, como fibrose pulmonar e insuficiência renal.

Sintomas Comuns

Endurecimento e espessamento da pele: Áreas afetadas podem perder elasticidade e mobilidade.
Fenômeno de Raynaud: Vasos sanguíneos dos dedos das mãos e dos pés reagem exageradamente ao frio ou ao estresse, ficando brancos ou azuis.
Dor nas articulações e músculos: Comum devido ao envolvimento do tecido conjuntivo.
Problemas digestivos: Dificuldade para engolir, refluxo ácido e motilidade intestinal reduzida.
Complicações pulmonares: Como fibrose pulmonar ou hipertensão pulmonar.
Acometimento cardíaco variado

Qual a causa da esclerose sistêmica?

A causa exata da esclerose sistêmica não é totalmente compreendida, mas acredita-se que seja uma combinação de fatores genéticos e ambientais que desencadeiam uma resposta anormal do sistema imunológico. Essa resposta imunológica leva à produção excessiva de colágeno, resultando no endurecimento e espessamento dos tecidos.

Diagnóstico e tratamento da esclerose sistêmica

A reumatologia diagnostica e trata a Esclerose Sistêmica, através de uma combinação de exame físico, histórico médico, testes de anticorpos específicos (como anti-Scl-70 e anticorpos anticentrômero) e exames de imagem para avaliar o comprometimento dos órgãos internos.

Embora não haja cura para a Esclerose Sistêmica, o tratamento visa controlar os sintomas e complicações. Isso pode incluir medicamentos imunossupressores, anti-inflamatórios, terapias para melhorar a circulação e fisioterapia.